Monumentos, Museus e Património Cultural de Lisboa

Em Portugal, a cultura e o património apresentam características únicas, decorrentes dos acontecimentos históricos e do olhar de um povo que, ao aprender com o resto do mundo, adaptou esses novos conhecimentos ao seu modo de vida e à sua terra.

Sem dúvida que em Lisboa existem vários locais históricos que merecem uma referência especial pelo seu significado cultural ou arquitetónico

Sabe-se também que Lisboa possui três sítios do Património Mundial da UNESCO, os quais serão apresentados mais abaixo.

Tem-se igualmente conhecimento que Lisboa detém vários museus admiráveis e alguns encontram-se entre as principais atrações de Lisboa.

Assim, iremos dar uma vista de olhos a todos estes itens.

Alguns dos Locais Históricos em Lisboa

Igreja de São Domingos

Baixa / Chiado

A Igreja de São Domingos, do Convento de São Domingos de Lisboa

A Igreja de São Domingos foi e é muito reverenciada pelos habitantes locais como um local de culto muito especial, erguendo-se no local de um convento em ruínas na zona da Baixa de Lisboa.

É uma das igrejas mais antigas da cidade, com fundações que datam de 1241. O terramoto em 1531 destruiu grande parte do edifício, mas foi o grande terramoto de 1755 que a deixou totalmente em ruínas.

Tendo sido reconstruída no século 19, a Igreja de São Domingos foi uma vez mais vítima de uma calamidade quando um incêndio varreu a estrutura em 1959.

Contudo, em vez da demolição da igreja, as autoridades municipais decidiram reparar apenas o telhado, deixando o resto do interior marcado e enegrecido para a posteridade.

Atualmente, a igreja é considerada um importante local histórico depois de sobreviver a tanta calamidade.

E, pese embora, não seja a mais atraente das muitas igrejas de Lisboa, a Igreja de São Domingos acaba por se destacar pelas suas qualidades aparentemente indestrutíveis contra adversidades.

Geo Monumentos

Campo Ourique

O Geo Monumentos, na zona de Campo Ourique é um sítio histórico pouco conhecido e pouco visitado de Lisboa.

Estes são os restos de um pedaço de costa que remonta a pelo menos 20 milhões de anos no período Mioceno – um raro exemplo, onde um oceano muito mais quente e mais limpo encontrou a terra e onde foi criado um recife raso.

Conforme o oceano recuou ao longo de milénios, o recife submerso foi exposto para revelar os restos fossilizados de colónias de briozoários. Os briozoários são animais invertebrados aquáticos que filtram as partículas de comida da água usando uma coroa de tentáculos. Camadas sobre camadas de fragmentos de esqueleto de essas minúsculas criaturas marinhas acumularam-se gradualmente para criar o que vemos presentemente, um pedaço de litoral antigo que se situa a muitos quilómetros para o interior.

Esta atração incomum e rara permite que os visitantes possam refletir sobre a evolução da Terra num ambiente urbano um tanto incoerente.

Muralha a “Cerca Velha” ou “Cerca Moura”

Lisboa

Os vestígios das muralhas da cidade velha de Lisboa podem ser admirados em vários locais da cidade. Algumas das áreas mais bem preservadas encontram-se ao longo da Rua dos Bacalhoeiros, junto ao rio. 

A “Cerca Velha” ou “Cerca Moura” foi construída no final do século XIV e posteriormente reforçada durante os períodos Manuelino (1495-1521) e Pombalino (após o terramoto de 1755).

Esta arquitetura defensiva é visível, quer inserida em infraestruturas contemporâneas, construída em redor de segmentos da muralha para mostrar o património da cidade, quer como atrativo autónomo como o Arco da Preguiça, um pequeno portão pedonal que data de 1456 e que daria acesso a um chafariz público.

Para além de serem um excelente exemplo de arquitetura defensiva medieval, as antigas muralhas da cidade representam um período importante da história de Lisboa.

Galerias Romanas

Baixa da cidade

Sendo um dos locais históricos mais notáveis de Portugal, o público tem apenas acesso durante o mês de março às Galerias Romanas.

Nesta rara ocasião, as autoridades de Lisboa destrancam um alçapão embutido na Rua da Prata, no bairro da Baixa da cidade. 

Essa é a entrada para um labirinto subterrâneo de galerias abobadadas da era romana. O propósito por trás da rede de câmaras perpendiculares permanece um mistério. Datado de cerca do século I d.C., os arqueólogos acreditam que as passagens em arco eram usadas como depósito, embora outros argumentem que podem ser as fundações do Fórum ou mesmo um sistema de fontes termais usadas para abastecer a população romana.

Os túneis são normalmente inundados, mas, uma vez por ano, o corpo de bombeiros drena os compartimentos de forma a facilitar aos milhares de visitantes, que fazem muitas vezes uma fila por longas horas, a visita e o poderem vislumbrar essa atrativa atração turística subterrânea.

Verifica-se que as galerias continuam a ser uma das atrações mais invulgares, porém pouco divulgadas para os visitantes.

As galerias estão abertas ao público apenas durante seis dias por ano: em Abril, para celebrar o Dia dos Monumentos e Sítios, e em Setembro, integradas nas Jornadas Europeias do Património. A visita às galerias romanas faz-se através de um alçapão que se abre no meio da rua da Conceição. Normalmente a visita demora cerca de 20 minutos.

Núcleo Arqueológico

Baixa / Chiado

Um banco é provavelmente o último lugar onde estaria à espera de encontrar um dos grandes ativos culturais de Lisboa. Mas escondido sob a agência do Millennium BCP, na Rua dos Correeiros, está um sítio arqueológico coberto por vestígios notavelmente bem preservados de romanos, islâmicos, medievais e da Ocupação do século XV a meados do século XVIII.

Núcleo Arqueológico

Os visitantes podem seguir uma série de passarelas subterrâneas construídas ao lado e sobre as escavações. Também podem contemplar uma câmara mortuária assustadora do século V, completa com os restos mortais de um homem adulto. (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)

Um pequeno, mas envolvente museu arqueológico está situado sobre as ruínas e as exposições incluem uma série de cerâmicas, moedas, anéis, grampos de cabelo, broches e outros artefactos notavelmente bem preservados.

Trata-se de um local histórico único que revela quase 2.500 anos de história de Lisboa com um museu concebido de forma criativa que destaca verdadeiramente a experiência do visitante.

Muralha de D. Dinis

Baixa / Chiado

Por baixo da Igreja de S. Julião, na Baixa de Lisboa, encontra-se a Muralha de D. Dinis, que se trata de um troço de muralha medieval desenterrado durante a reabilitação do bairro em 2012.

Construída perto do rio, por ordem do Rei D. Dinis, como estrutura defensiva a parede esteve em uso por quase 75 anos. Os seus pisos superiores foram posteriormente absorvidos como alicerces do Palácio Real da Ribeira, construído no século XVI e destruído pelo terramoto de 1755. Enterrado por séculos, a secção escavada forma agora a peça central de um fascinante Centro de Interpretação. Em conjunto com a parede, a exposição apresenta igualmente uma riqueza de artefactos históricos fascinantes que foram descobertos durante o projeto de restauração, itens como fragmentos de argamassa do século II dC, uma peça de xadrez do século 13 e uma coleção de moedas medievais.

É a única muralha medieval da cidade de Lisboa que pode ser totalmente apreciada e compreendida num Centro de Interpretação construído para o efeito.

Mesa de Fernando Pessoa

Praça do Comércio

Tem conhecimento onde uma das figuras literárias mais significativas do século 20 costumava ficar?

Pois bem, há um café-restaurante no centro de Lisboa chamado Martinho da Arcada que é sinónimo de um tal Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da língua portuguesa.

Nascido em 1888, Pessoa foi escritor, crítico, tradutor, editor, filósofo…! O seu cânone literário inclui obras como Mensagem, uma coleção de 44 poemas curtos. A maior parte dos seus escritos, entretanto, foi publicada após a sua morte em 1935, aos 47 anos, supostamente de cirrose hepática.

Pessoa era cliente frequente do Martinho da Arcada, um café situado na Praça do Comércio, que se tornou uma espécie de “escritório”.

Fundado em 1782, o Martinho da Arcada é um dos cafés mais antigos de Lisboa. A sua associação com Fernando Pessoa colocou-o no mapa literário mundial.

Terreiro do Paço

Terreiro do Paço

Terreiro do Paço

Em 1890, Portugal estava falido. A receita que antes fluía generosamente do país das colónias em África e, mais importante, do Brasil, havia secado.

O país estava em crise. O governo entrou em colapso e a sociedade começou a desmoronar-se. Os portugueses começaram a sair do país em massa. D. Carlos, instigou medidas reformistas e o primeiro-ministro, João Franco, governou por decreto.

A democracia havia evaporado. A 1 de fevereiro de 1908, o rei, a sua rainha e os seus dois filhos chegaram a Lisboa. Enquanto a carruagem aberta passava pelo Terreiro do Paço, duas balas atingiram o monarca português, matando-o instantaneamente. Um segundo assassino apontou para o herdeiro, Dom Luís Filipe, ferindo mortalmente o príncipe. O nascimento da República respingado de sangue havia iniciado.

Este local histórico não só indica a localização de um homicídio, mas também sinaliza a transição irrevogável de Portugal para uma República.

Largo Do Carmo

Largo do Carmo

Largo Do Carmo

Em 25 de abril de 1974, o governo português chefiado pelo primeiro-ministro Marcelo Caetano caiu num golpe conhecido como Revolução dos Cravos. O golpe, iniciado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), deu os sinais para que os militares assumissem pontos estratégicos de poder no país. 

Caetano refugiou-se na principal esquadra da Polícia Militar de Lisboa, no Largo do Carmo. O MFA, além de centenas de civis, cercou rapidamente o prédio. Caetano acabou cedendo o poder. Nem um tiro foi disparado, e muitos dos insurgentes colocaram cravos nos canos das armas, o que deu o nome à revolução.

Portugal acabou por emergir como um país democrático e o dia 25 de abril (Dia da Liberdade) é hoje feriado nacional. Todos os anos, no aniversário da revolução, as pessoas reúnem-se no Largo do Carmo para comemorar o golpe sem derramamento de sangue.

A Revolução dos Cravos foi representada de forma dramática no Largo do Carmo, tendo-se tratado de um momento crucial na história de Portugal.

Palácios em Lisboa – Locais Históricos

Palácio Nacional da Ajuda

Largo da Ajuda 

A construção deste Palácio está associada a um curioso facto da História Portuguesa: após o terramoto de Lisboa de 1755, D. José mandou instalar na zona da Ajuda um complexo de tendas (apelidado de “Cabana Real”).

Esta área da cidade é caracterizada por um baixo risco sísmico e por isso o monarca mudou-se para esse local com a sua comitiva. Após um incêndio ter destruído esta estrutura no final do século XVIII, a família real ordenou a construção de um edifício mais sólido, então denominado Palácio Real de Nossa Senhora da Ajuda que foi residência oficial da família real portuguesa até ao fim da Monarquia e implantação da República, em 1910.

O Palácio Nacional da Ajuda apresenta coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX, com tapeçarias, móveis, vidros e cerâmicas, bem como pinturas, gravuras, esculturas e fotos.

É também um local admirável para a realização de um evento, com amplas as salas decoradas ao estilo do século XIX.

Palácio Nacional de Mafra – Região de Lisboa

Terreiro D. João V, Mafra

O Palácio Nacional de Mafra é constituído por um Palácio Real, uma Basílica e um Convento. 

Palácio Nacional de Mafra

Foi concluído em 1735, pelo rei D. João V, tendo sido residência da família real durante alguns anos, até à morte do monarca. Mesmo depois disso, nunca deixou de ser um dos lugares favoritos da corte. Posteriormente, durante as invasões francesas no início do século 19, e com a família real portuguesa exilada no Brasil, o Palácio foi despojado de muitos dos seus tesouros.

No entanto, continua a ser o monumento barroco mais ilustrativo de Portugal. Ocupa cerca de 38.000 metros quadrados, com 1.200 quartos, 4.700 portas e janelas e 156 degraus, uma extravagância financiada pelo ouro do Brasil. Esta complexa e grandiosa construção veio inspirar um dos mais famosos romances do Prémio Nobel José Saramago, Baltasar & Blimunda (originalmente Memorial do Convento).

As suas essenciais atrações incluem a famosa Biblioteca, com cerca de 36 mil livros datados dos séculos XV a XIX, abordando temas tão diversos como Teologia, Direito Canónico e Civil, História, Geografia e Viagens, Matemática, Arte, Música e Medicina.

O Palácio tem seis locais disponíveis, com capacidade máxima de 700 lugares.

Património Mundial da UNESCO

Torre de belém

Praia de Belém

Conhecida mundialmente, a Torre de Belém, também designada por Torre de São Vicente, é um dos monumentos culturais e arquitetónicos de Portugal. Classificado como Património Mundial pela UNESCO, que costuma ser apresentado como a imagem do país.

Torre de belém

A Torre foi construída por D. Manuel I em 1514, na praia de Belém, com uma vista privilegiada das naus portuguesas que partiram para os Descobrimentos. Serviu como um baluarte e as suas masmorras mantiveram muitos prisioneiros ao longo dos séculos. Fazia também parte de um antigo sistema de defesa entre o bastião de Cascais e a fortaleza de São Sebastião na Caparica (na margem oposta do rio Tejo).

Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a Torre foi perdendo gradativamente a sua vocação defensiva e passou a exercer várias outras funções. Era um arquivo da alfândega, estação de sinal telegráfico e um farol (foi colocado um farol luminoso no terraço do baluarte em 1865).

A sua decoração reflete os principais elementos da estética manuelina, com cordas, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e peças naturalistas. Originalmente rodeadas de água, as alterações do rio Tejo levaram à sua “aproximação” à terra firme. Em 1983, um lago artificial foi criado ao redor da torre, para que ela permanecesse na água.

Atualmente o acesso é feito por uma pequena ponte.

Herança cultural- Mosteiro dos Jerónimos

Belém 

Mosteiro dos Jerónimos

Um dos mais famosos monumentos portugueses, localizado em Belém, o Mosteiro dos Jerónimos é considerado uma obra-prima da arquitetura portuguesa do século XVI e o maior ícone do estilo manuelino. Foi construída em calcário, no antigo sítio da Igreja de Santa Maria de Belém.

À semelhança do que sucedeu com tantos outros monumentos, o Mosteiro dos Jerónimos foi, ao longo dos séculos, alvo de várias obras e ampliações, tendo sido um dos edifícios que melhor resistiu ao terramoto de 1755, que destruiu Lisboa.

Ainda preserva grande parte das estruturas conventuais que contribuíram para a sua reputação mundial, incluindo o claustro do século XVI, o antigo Refeitório dos Frades e a Biblioteca.

O Mosteiro dos Jerónimos foi inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO em 1983 e é oficialmente um panteão nacional, abrigando túmulos de alguns portugueses ilustres, como o explorador Vasco da Gama e o poeta Luiz Vaz de Camões.

Parque Natural Sintra

Centro Histórico da Vila de Sintra

Parque Natural Sintra

Sintra é um importante destino turístico de Portugal, famosa pelo seu pitoresco e pelos seus palácios e castelos históricos.

O centro histórico da Vila de Sintra é famoso pela sua arquitetura romântica do século XIX, quintas e vilas históricas, jardins e palácios e castelos reais, que resultaram na classificação da vila como Património Mundial da UNESCO.

Os marcos históricos de Sintra incluem o Castelo dos Mouros medieval, o romântico Palácio Nacional da Pena e o Palácio Nacional de Sintra, renascentista português.

Alguns dos Museus Mais Atrativos em Lisboa

Museu Nacional dos Coches

Arena de Belém

Museu Nacional dos Coches

O Museu Nacional dos Coches é o museu mais procurado e visitado de Portugal. Inaugurado em 1905, no antigo Real Riding Arena de Belém, tinha como principal objetivo expor uma original coleção de carros de gala e de passeios dos séculos XVI a XIX, pertencentes à Casa Real Portuguesa.

Posteriormente, os carros e as peças particulares da Igreja passaram a integrar a coleção, forçando uma expansão. Após a implantação da república em Portugal (e a queda da monarquia), o museu adotou a denominação atual: Museu Nacional dos Coches.

No final do século XX, considerou-se a criação de um novo edifício para este museu, para responder a vários problemas e desafios: a crescente falta de espaço na área expositiva, a intenção de instalar infraestruturas de apoio técnico, a necessidade de criar novos ativos para o público e a projeção de uma nova dinâmica para a área envolvente, com novos percursos e espaços públicos.

Este novo edifício foi inaugurado a 23 de maio de 2015, e possui um Pavilhão Principal. Existem também áreas de exposições permanentes e temporárias, a Biblioteca, o Arquivo e um Auditório, bem como a restauração, a loja do museu e um posto de informação turística.

Na zona envolvente encontra-se a Praça do Museu, espaço de lazer e passeio aberto ao público.

Museu Nacional de Arte Antiga – Painéis de São Vicente

Lapa – Lisboa

Museu Nacional de Arte Antiga – Painéis de São Vicente

Localizado num palácio do século XVII na Lapa, o Museu Nacional de Arte Antiga exibe pinturas europeias e asiáticas, bem como artes decorativas do século XIV até os dias atuais.

Os destaques incluem os Painéis de São Vicente de Nuno Gonçalves, um “retrato de grupo” único em torno de São Vicente, as Tentações de Santo António de Bosch, São Jerónimo de Albrecht Dürer e o Milagre de Santo Eusébio de Cremona de Rafael. Enquanto estiver aqui, visite o restaurante no jardim com terraço com vista para o rio Tejo.

Museu Calouste Gulbenkian

Av. de Berna – Lisboa

Dos mesopotâmicos aos impressionistas e das moedas antigas à pintura europeia, o Museu Calouste Gulbenkian de Lisboa abrange uma gama impressionante de períodos e áreas.

Não perca o Centro de Arte Moderna, situado noutro edifício mas que partilha os jardins Gulbenkian.

Museu Berardo

Centro Cultural de Belém

O Museu Berardo situado no complexo do Centro Cultural de Belém. Dedica-se à arte contemporânea e moderna sob a forma de pinturas e instalações.

O museu celebra a arte abstrata, surrealista e pop com obras de Marcel Duchamp, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Maria Helena Vieira da Silva e Helena Almeida.

MUDE – Museu do Design e da Moda

R. Augusta – Lisboa

O museu MUDE irá fazer-lhe refletir sobre a importância do design e da moda no nosso dia-a-dia. Os amantes da moda não vão querer perder a alta-costura dos anos 1930 e 1940, a moda de rua dos anos 1960 e as marcas dos anos 1990.

Existem peças de roupa de Alexander McQueen, Jean-Paul Gaultier, Paco Rabanne, Vivienne Westwood e muitos outros designers de moda.

Museu Nacional do Azulejo

R. Me. Deus 4 – Lisboa

Instalado num convento do século XVI, o Museu Nacional do Azulejo possui uma coleção única de azulejos (pintados à mão). Conheça o desenvolvimento do azulejo desde os estilos mouriscos do século XV até aos dias de hoje.

O mais notável é o azulejo mais longo de Portugal, com um panorama de Lisboa de 40 metros.

Museu de Arte Contemporânea do Chiado

Chiado

O Museu do Chiado oferece uma visão abrangente da arte contemporânea portuguesa. O museu dá conta do Romantismo, Naturalismo, Modernismo, Simbolismo e outros movimentos da cena artística portuguesa.

Além disso, o museu exibe peças de artistas estrangeiros, incluindo esculturas de Rodin, Bourdelle e Joseph Bernard.

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

Perto de Belém

MAAT

Situado na orla do rio Tejo, perto de Belém, o MAAT é dedicado à cultura contemporânea, ao debate, à descoberta, ao pensamento crítico e ao diálogo internacional. O espaço expositivo fica sob o teto ondulante para pedestres, de onde os visitantes podem desfrutar de vistas panorâmicas.

Museu do Fado

Ouça a história do fado desde as suas origens em Alfama até ao reconhecimento internacional.

Museu do Fado

O pequeno Museu do Fado proporciona uma visita envolvente que destaca as emoções que um bom fadista transmite. De particular interesse é a secção sobre as guitarras portuguesas, cobrindo, nomeadamente, o desenvolvimento do instrumento.

Museu do Oriente

Alcântara

Descubra as ligações de Portugal com a Ásia no Museu do Oriente. Os destaques incluem telas chinesas e japonesas raras, arte Namban, porcelana Ming e objetos impressionantes de Timor Leste.

O museu está instalado num enorme edifício dos anos 30 em Alcântara, o principal porto de Lisboa, que servia para armazenar bacalhau seco antes de ser convertido em museu. 

Museu de Marinha

Alcântara 

Descubra as explorações marítimas portuguesas no Museu de Marinha. O local está repleto de modelos de navios, uniformes e artefactos navais, incluindo cartas, mapas e outros instrumentos de navegação.

Museu de Marinha

Veja a secção dedicada à história da pesca portuguesa, incluindo uma sala dedicada às “Campanhas do Bacalhau” da Terra Nova durante o século XX. O museu está instalado na ala oeste do Mosteiro dos Jerónimos, em Belém Alcântara.

Museu do Teatro Romano

Alfama / Graça

Exemplificando a presença romana na cidade, o Museu do Teatro Romano trata-se de um local histórico localizado no distrito de Alfama, em Lisboa.

Conciliando um museu com as ruínas de um antigo teatro, o Museu do Teatro Romano funciona como um espaço cultural de divulgação das ruínas, que datam de 57 dC, bem como dos achados escavados nas proximidades.

O teatro foi construído quando o imperador Augusto exercia o poder, e Lisboa era conhecida como Olissippo.

Após o grande terremoto de 1755, a estrutura foi completamente enterrada, tendo sido redescoberta na década de 1960. Década na qual os arqueólogos começaram a revelar as fundações do teatro.

Trata-se de uma atração gratuita, no qual o museu e o teatro adjacente fazem um bom trabalho em destacar como seria o local naquela época.